domingo, 13 de março de 2011

Outro desabafo ou caralho a quatro.

...Existe situação mais confusa que essa minha?

Digo não é fácil, não é fácil mesmo!
São atitudes que você tem que tomar, sem contar nos acasos e desacasos. Na falta de chuva, nos sinais mal enviados e pessimamente recebidos. Fica difícil.
Por favor, dá pra enviar um manual de instruções ou algo parecido? Não sei mexer nisso. Preciso de pelo menos algo que me dê o básico de orientação...

Essa parte fica responsável pelos batimentos, essa pelo ritmo... tá, agora onde ta a maldita parte responsável por 'Apaixonar'.

Ai que palavra brega! Apaixonar, sorry, mas Fall in Love é tão mais atraente!
Enfim, não percamos o foco! Onde está essa maldita parte responsável? Odeio isso!

É meio foda! Meio não.. É foda e meio!

É uma situção que você fica sem saber como reagir! Não dá! Não sei fazer isso!

E o Pior, meu desespero só aumenta!

Como faz? Como proceder?

Uma luz?

AHHHHHHHHHHHHHH.

Odeio antíteses.

Era fácil, chegava até a ser doce de tão fácil que era. Mas era tão complexo, que azedava.
Foi um gesto bem simples, tão simples quanto desenhar um boneco de palitinho. Mas era difícil, e não tô falando de díficil como matemática, era pior que isso, era difícil como física.
Foi um momento único, tudo ali, na sua mais completa mesmice, tornou-se diferente. Até o calor, que segundos atrás era insuportável, agora era mais um tempero daquela mistura.
Não sei dizer como se deu o processo, se foi pela música do ambiente, se foi o destino jogando com os mortais, realmente não sei. Sei que se encontraram ali.
Era confuso, pra quem via, pra quem participava e até pra quem sentia, ficavam, ali, naquela maldita conversinha, troca de olhos e de assuntos...irritava de tão confuso que era.

É complicado. Mas é simples.

Odeio contradições.

It was love at the first damn sight.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Toda Solidão.

De tão só,nem mais tem presa, a garganta,o aperto e a morte em nó,e no mundo de cada lágrima espanta,do furacão emocional perdido,no torvelinho da nebulosa memória,de fato buscando sentido,do passado e de uma glória,das flores do jardim,que já murcharam na espera,indo preso e assim,no futuro que já era,no vazio de um poente,morre uma alegria,que outrora era contente,e já de partida,deu adeus a sua querida,naquela estação,parado, estatelado,esperado em vão,por fim,voltou-se a seu estado vital,numa morte programada,sem razão.

Numa esperança torturante, como de toda solidão, que por mais sozinha que seja, espera, espera em seu âmago um abraço, um gesto, um carinho, algo que lhe guie pelo caminho e não vá, espera que na jornada encontre algo que lhe tire o sozinho, e numa esperança de alegrar, de não ser mais tão sozinho.


Toda solidão tem uma esperança, uma esperança excruciante que lhe consome. Deseja ardentemente, algo que lhe acompanhe, que lhe dê proteção, algo que só na presença desfaz a tortura. Toda solidão espera, de uma forma inconstante, não ser mais assim, tão sozinha.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sete Palmos.

Não havia tempo,
Um mero que fosse segundo,
Não havia espaço,
Um simples canto no mundo,

Uma sensação de liberdade,
de soltura da prisão,
Nem o peso da idade,
ou livre de consciência e de emoção,

Numa tortura silenciosa,
De pouco em pouco e a cada instante,
Na sua dor maravilhosa,
E nessa sensação elevante,

Era como estar vivo,
Só que sem vida,
Era um amor dativo,
Mas já de partida,

Era a saudade do que ia ficar,
Era um grito a sete palmos que ninguém podia ouvir,
Era o desejo de voltar,
E a certeza do partir,

Era a morte,
E o Enterrado,
Esperando pela eterna a redenção,

Era a sorte,
E a Amada,
Querendo unir-se de uma vez e então.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Olha.

Olha,
Amor meu de estação,
Olha o quanto a gente cresceu,
O quanto sofreu o nosso coração,
E vê a flor que apareceu,

Amor meu de um passado presente,
Diga me, o que aconteceu com a gente?
Da felicidade daquele eterno instante,
Presos em volúpia delirante,

Olha, olha bem pra mim,
No fundo dos meus olhos, lá na alma,
Vê que mesmo com os problemas, eu gosto de ti, assim,
Olha,meu amor, não há mais tempo pra calma,

Perdidos entre bocas, nucas e mãos,
Olha, meu amor, asism que vamos ser,
Assim eu te prometo,
Olha,
Eu sei que posso ser assim,
Olha e vê, que o nosso amor é o avesso do visível,
Que não tem fim.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

epifania.

Há momentos em que o futuro aparece na nossa frente como um abismo,
E só há duas coisas que podem ser feitas a respeito:
Dar um passo pra trás e correr, sem realmente ter enfrentando o que, a princípio, parecia ser um desafio, e depois viver com o peso do 'e se'.
Ou, podemos dar um passo em frente e encarar, aceitando as transmutações e os desafios que estão por vir.
Quanto a mim? Eu estou saltando no vazio. (:

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Reverberação do Tempo/ da Esperança.

De todo fim, um novo começo,
E do meio ao final,
Numa Esperança e o seu preço,
Num pseudo-êxtase espiritual,

Da nova aventura,
Que é o futuro no presente,
Do pressentimento em figura,
Idealiza-se a mente,

De forma singular,
E a cada passo inseguro,
Mergulha-se num mar,
Chamado assim Futuro,

E desse, ini-amigo,
De incertezas e probabilidades,
Teme-se o perigo,
E espera-se felicidades,

Um passo a frente,
Sem medo ou expectativa,
Um passo de cada vez,
Um salto para a vida.





Uma nova direção, um novo começo.

Tudo na vida é cíclico, tem começo, meio e fim. Uma ação anterior cria uma consequência, gerando uma resposta. Porém, como tudo nessa vida, nada é lógico, frio, calculado. O não saber de uma ação futura gera no agente da ação uma sensação confusa, uma agonia delirante, um sentimento chamado Esperança.

No hiato entre o fim e o começo é onde essa Esperança se manifesta. Nossa mente começa a idealizar o que poderá ser. E isso nos alimenta, nos faz sentir que o novo pode ser bom. A sensação da Esperança é confusa, você não sabe o que te espera.