Dois pontos,
entre o passo e o espaço,
unidos um ao outro feito laço,
Perdidos, doidos, Tontos,
Completando-se em todo aspecto,
De forma alucinada e insana,
Perdidos numa paixão que os consome,
Envolvidas d'alma ao espectro,
Colados,atados,presos sem intenção de se soltar,
Para sempre estariam juntos,
Ou por enquanto para sempre durar,
Não importando o que pensavam,
O que diziam,
O que importava,
Era o que um pelo outro sentiam,
E assim morreram,
Juntos, sem se separar,
Na mesma hora e mesmo instante,
Na sua eterna aventura errante.
Estiagem
Há 5 anos
adoreiii.. lindo... vc escreve muuuito bem!
ResponderExcluirincrível. me parece que o ponto e próprio espaço estavam "atomizados", soltos (como o próprio poema sugere), mas firmes em algo, presos a si próprios, seguros. ótima essa sensação.
ResponderExcluirabraço
Gostei!!
ResponderExcluirVocê escreve sentimentos verdadeiros, eu gosto disso. Parabéns!
Dá uma olhadinha no meu blog: http://cassiabeatriz.blogspot.com/ :)
Ah, já estou te seguindo.