domingo, 2 de janeiro de 2011

uma história,um desabafo, o contrário ou o caralho a quatro.

(Se você veio procurando um texto com algo de pseudo-profundo pra se pensar, aconselho que feche a janela ou volte, sei lá, esse texto é só um desabafo, puro e simples do que eu estava sentindo nesses últimos dias, sabe como é, é bom se livrar das coisas ruins logo no começo do ano.)

Feliz ano novo! - Disse-me
Não tem algo melhor para me desejar? Sei lá, uma mulher que goste de mim de verdade, quem sabe? Uma BMW? Vá desejar feliz ano novo na casa do... - Pensei. - Obrigado, pra você também. - Respondi forçando um projeto de sorriso.

Com sorte, consegui me afastar das pessoas daquela festa banal, sentei-me em uma das poutronas.
O ambiente a minha volta era degradante, avó e tia-avó que não se bicam, uma outra tia-avó com problemas mentais,(achando que o meu celular era dela, vê se pode), tios que não se entendem, mas o pior de tudo isso era que eles estavam tentado ser legais uns com os outros, e a falsidade estava tão forte nas atitudes que só faltava estar escrito nas testas.

Então, tendo uma ansia de vômito emocional (sabe, quando você não aguenta guardar mais nada,pois é), fui ao meu quarto, tranquei-me e peguei meu laptop. Minha primeira ideia de como vomitar foi ofender em uma rede social( xingar muito no twitter), mas como achei que isso seria infantil, fui escrever no word (quanta diferença...)

As pessoas dizem que o ano novo é um tempo de transformação, novos começos. Uma viadagem só. Primeiro de tudo, eu mudo tanto,às vezes, várias vezes no mesmo dia, num ano só e em épocas tão diferentes que nem sei se faria sentido mudar numa época programada por simples conveniência social. Eu também sei que promessa de ano novo você diz como sem falta, e falta como sem dúvida. Então, também aboli promessas do meu ano novo.

Mudando de assunto, minha mãe reclama que eu passo tempo demais trancado no meu quarto e que minha vida social não exite, que eu nunca vou vivenciar um amor se eu não me expor blábláblá. Velho, eu sei disso, beleza tá anotado, mas eu simplesmente não aguento PARTE do mundo lá fora, e outra, ela vive reclamando que eu estou acima do peso, mas a única atividade pseudo-decente pra se fazer nessa cidade é sair pra comer. Ter que encontrar pessoas desagradáveis, gente que me irrita, e derivados, foi mal, mas não to afim.

E o pior disso tudo é que eu realmente queria me sentir amado, mas o que posso eu fazer? Você vai, tenta ser legal com a menina, faz o que ela pede, desaparece um dia (só pra fazer uma torturinha psicológica), no outro volta com um presente, pra quê? Pra no final a menina dizer que não está interessada em ter um relacionamento sério? Eu sei que muito homem por ai acharia isso super natural, mas eu sou meio old-school, acredito que se duas pessoas se gostam devem ficar juntas sem pensar muito.

O problema das pessoas hoje é que elas pensam demais. Como diziam os humanistas, é a consciência, ou seja, o pensamento que diferencia o homem dos animais, mas é isso que talvez eu prefira ser como um animal, deixar-me tomar pela emoção.

Talvez se as pessoas pensassem menos não haveria tanta briga por besteira, tanta falsidade nem tanta coisa ruim.

Eu sei que disse que não ia fazer metas ( o que não deixa de ser uma meta), mas aqui vai uma, vou tentar pensar menos, sentir mais. Vamos ver no que vai dar.

3 comentários:

  1. Ok, não concordo plenamente, mas 99,9% eu concordo!

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  2. Pensar demais isola o espírito, tudo está na forma do pensar(?), acho...
    um bom texto! parabéns pelo blog!

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  3. Olá, tem um selo esperando por ti em meu blog.
    Venha pegá-lo.

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