sábado, 5 de junho de 2010

Vibração Sombria II

Na sombra da hora,
Por entre os reflexos do tempo,
O brilho eterno de outrora,
É entregue a outrem, em dado momento,

Os sussurros de uma lembrança,
No tormento dos segundos,
Conflitua-se com os mundos,
E perdem-se em sua dança,

Em seu negro aproxima-se,
Silenciosa e cheia de graça,
Seu desejo final não disfarça,
Da hora de uma vida mal vivida,

A lançada a propria sorte,
Nas esquinas do tempo e da alma,
Perde-se a vida com calma,
E pressente a vibração sombria da morte.

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